SINOPSE
A trajetória de Berenice Menegale é indissociável da história da cultura em Minas Gerais, que por sua vez tem como um relevante capítulo a atuação da Fundação de Educação Artística (FEA), especialmente para a área da música. A questão da educação pelas artes permeia tudo. Berenice puxa da memória com impressionante vivacidade os primeiros contatos com o piano da mãe, aos 3 anos de idade. Sua atração pela educação e a cultura, também teve a influência do pai, Heli Menegale. O jornalista, poeta e professor foi assessor de Darcy Ribeiro quando ele era Ministério da Educação. Ainda adolescente, Berenice estudou piano em Paris e depois em Viena, onde se diplomou como pianista. A rigidez do ensino da Europa e a carreira de concertista não a satisfaziam. Voltou para Belo Horizonte decidida a renovar o cenário cultural da sua cidade – propósito que ela vem cumprindo há 60 anos. Começou por criar, com um grupo de jovens músicos, a FEA, berço de talentos de relevância nacional e internacional como Uakti. E seguiu capitaneando a criação das secretarias de cultura do seu estado e da sua cidade, propondo e acolhendo propostas para a formação e difusão artística. Como num jogo de espelhos que reflete infinitamente algo que está no centro, na esfera pública e na privada se notam seus princípios de liberdade e inventividade. Indagada sobre quais histórias gostaria de contar, Berenice faz uma pausa e espremendo os olhos responde: “Não são as histórias… são as possibilidades de tantas coisas acontecerem”.

HISTÓRICO DO PROJETO
O projeto Ressonâncias recebeu patrocínio incentivado do BDMG – Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura 2022 para produção de documentário de curta-metragem com previsão de estreia em 2025. Em paralelo à produção nesse formato, está sendo desenvolvido o roteiro para montagem de documentário de longa-metragem.

MATERIAL DE APRESENTAÇÃO